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DAVOS

Marina Silva reafirma compromisso do Brasil com a pauta ambiental

Durante participação no Fórum Econômico Mundial, na Suíça, a Ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima também reforçou a intenção do país de receber a COP 30 na Amazônia.

Da Redação

Com informações da Secom/PR

18/01/2023

Marina Silva, é uma das representantes do Brasil na 52ª edição do Fórum Econômico Mundial, realizado em Davos, na Suíça. Em participação na terça-feira (17), a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima reafirmou o compromisso do país com a pauta ambiental e destacou que o Brasil busca ser "economicamente próspero, socialmente justo, politicamente democrático, culturalmente diverso e ambientalmente sustentável."

A ministra ressaltou o compromisso do atual governo para que “o Brasil consiga passar de uma economia de intensa emissão de carbono para uma economia de baixo carbono, discutindo essa transição ecológica e da bioeconomia.”

COP 30 - Durante o evento, a ministra mencionou ainda as dificuldades enfrentadas pelo país na gestão anterior, onde, nas palavras dela, "a agenda ambiental foi completamente desmontada". Todavia, Marina ressaltou a intenção — apresentada pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante sua participação na 27ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças no Clima (COP 27), em novembro passado — de que o Brasil promova a COP 30, prevista para 2025, tendo a Amazônia, mais especificamente Belém, no Pará, como sede. “Receber a COP 30 na Amazônia é uma demonstração do comprometimento de nosso país e do nosso continente com esse tema tão importante para o mundo e também para dizer que a responsabilidade de preservá-la não é somente nossa”, apontou.

Teto de gastos - Ainda na terça-feira, durante a participação em um painel intitulado “Brasil: um Novo Roteiro - Sessão Especial sobre o Brasil”, ao lado do Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, Marina Silva ressaltou o apoio que Haddad tem dado à pasta, bem como a importância da retomada dos fundos para a proteção dos biomas no país. "Já voltamos com o Fundo Amazônia, já voltamos com o plano de combate ao desmatamento, e já estamos recompondo os orçamentos e as equipes do Ministério", contou.

Marina Silva ainda ressaltou a importância da retirada dos recursos recebidos pelos fundos do teto de gastos. "O próprio ministro Haddad nos ajudou na transição a agregar mais R$ 500 milhões para o Ministério do Meio Ambiente e a fazermos com que os fundos de doação não sejam colocados no teto de gastos. Isso já é uma vantagem muito promissora”, afirmou.

O painel foi mediado pela chefe da América Latina e membro do Comitê Executivo do Fórum Econômico Mundial, Marisol Argueta de Barillas.